quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lula não gosta da conversa com Dilma, que lhe pediu para deixar o governo fora de suas lambanças — não com essas palavras, claro!



Pois é, queridos, como diria Diogo Mainardi, “confiem em mim”, hehe.
Num post publicado nesta madrugada, escrevi:
“Descumprindo mais uma de suas promessas, Lula, por óbvio, não “desencarnou” do papel de presidente, conforme disse que faria. Por mais que Dilma Rousseff lhe jure fidelidade - e haverá a chance de se ver isso mais uma vez nesta quarta -, o fato é, já escrevi aqui, que é ele hoje o único risco de instabilidade política que ela enfrenta. A presidente que aí está não chega a representar, vamos dizer, um período termidoriano, depois do suposto jacobinismo lulista - até porque ele foi tudo, menos um radical, como sabem os bancos -, mas parece evidente que ela estava disposta a falar, no poder, uma linguagem mais tolerante do que ele, ainda que, e isto é um despropósito, ela mantenha inalterada a máquina suja do subjornalismo financiado. É bem verdade que, hoje, essa gente asquerosa está mais a serviço de Lula e do PT do que propriamente do governo. Há até alguns financiados que se aventuram a fazer uma crítica ou outra ao governo federal - sempre coisa leve, quase periférica.”
Leio, agora, no Radar, de Lauro Jardim, a seguinte nota:
“José Sarney, aliás, disse aos aliados mais próximos, que Dilma Rousseff pediu a Lula para deixar o governo fora das intrigas com o Judiciário. Segundo Sarney, Lula disse que a conversa com Dilma ‘não tinha sido muito boa’ e que a presidente estava preocupada em manter o Planalto distante do entrevero envolvendo o PT e o julgamento do Mensalão no STF.”
EncerroEm outras palavras: Lula deu com os burros n’água.
Por Reinaldo Azevedo

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