Conversando com uma amiga, que aqui chamarei pelo pseudônimo de “Anita”, sobre relacionamento a dois, a mesma teve a ousadia de afirmar que a causa de muitas relações afetivas não darem certas é mais culpa das mulheres do que dos homens. Isso mesmo!
Anita entende que a mulher deve ser “submissa ao homem”, não no sentido de ser humilhada, mas de ser “dócil, humilde, respeitadora e equilibrada”.
“Quando me refiro que um relacionamento depende mais da mulher, é simplesmente pelo fato dela aprender a ser ‘’submissa’ ao homem (num casamento). ‘Submissa’ não no caso de ser mandada ou aceitar tudo, mas de ser dócil, humilde, respeitadora, dando entrada para um bom entendimento entre o casal. A mulher tem que ser bem mais ‘’equilibrada’’ que o homem, não é em vão que nos mulheres amadurecemos mais rápido!”
No entendimento de Anita, quando o homem resolve trair a sua companheira o faz porque a mesma se descuida ou ainda porque não sabe agir frente a alguns conflitos, dando, assim, motivos para o surgimento da famosa “outra”.
“Quando o homem está querendo trair a sua esposa, acredito que a culpa esteja mais na mulher por não saber agir diante alguns conflitos (mesmo que sejam bobos) que ocorrem. Então o homem, ‘coitado’, fica sem rumo, encontra uma outra que está de braços e pernas bem abertos para acalmá-lo. Nós, mulheres, encantamos e desencantamos, mas somos mais encantadoras, o problema é que às vezes deixamos um pouco a desejar em um relacionamento, por causa da rotina que se deixa levar, por isso os casamentos estão dando errado, a maioria começa a falir por causa de ‘besteiras’, que poderiam ser resolvidos na conversa e no entendimento, começando pelo excesso de trabalho, o que domina e desgasta muito uma relação”, afirma.
Anita, que é tem 20 anos, é casada e mãe de um filho, fala também sobre ciúmes, papel do filhos e o que considera “vícios bestas”, tais como bebidas, fumo etc. Ela afirma que cabe à mulher saber contornar todos esses problemas para salvar o relacionamento.
“Outra coisa é aquilo que chamo de ‘vícios bestas do ser humano’ (beber,fumar,gula…), e os ciúmes sem noção e os filhos,que são sagrados, são para o casal curtir bastante, mas, dizem, que filhos podem acabar com um relacionamento. E onde entra a mulher nisso tudo? Penso que a mulher tem que saber contornar a situação, pois os homens costumam perder a paciência mais rápido, não parando para pensar como está caminhando a vida a dois. Raramente um homem que chega e diz: ’’Espera aí, não foi o que eu estava esperando! Digo isso porque vivi de perto essa situação entre tios, tias, pais, avós…e acabei tirando essas minhas conclusões”
Para finalizar, Anita considera aquilo que a maioria das mulheres reconhece, mas nem sempre pratica: o fato de que, entre quatro paredes, o céu é o limite. Diz a nossa amiga: “Voltando à ‘outra’ ou ‘outras’, estas que são chamadas de ‘putas’ e ‘raparigas’, elas não têm toda a culpa do mundo não, assim como elas sabem satisfazer o ‘coitado’, as de casa também podem fazer muito mais do que as da rua! Não sei se você já ouviu falar, mas a mulher casada tem que ser puta também”.
O blog não concorda em muitas coisas que Anita disse, tanto que voltará ao assunto durante esta semana.
A publicação, devidamente autorizada por Anita, é apenas para abrir um debate interessante sobre um assunto que muitas das vezes não é tratado com a devida sinceridade como foi pela nossa amiga.
Até a próxima.
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