Líder absoluto nas pesquisas com 56% de intenções de voto para o governo do Maranhão, segundo levantamento Exata/TV Guará divulgado na sexta-feira, 09, o ex-presidente da Embratur Flávio Dino (PC do B) vive uma situação ímpar. Embora tenha feito parte do governo Dilma Rousseff (PT) e seja filiado a um partido da base governista, ele conta com apoio do PSDB de Aécio Neves e do PSB de Eduardo Campos.
sO senador e pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio
Neves, oficializou o apoio à candidatura de Flávio Dino pelo PCdoB ao governo
do Maranhão. Na aliança com o PCdoB, o PSDB vai indicar o candidato à vice, apontado
por Aécio como o presidente da legenda no Maranhão, deputado federal Carlos
Brandão, e compor uma verdadeira frente anti-Sarney que reúne ainda o PSB, de
Eduardo Campos, que já indicou como candidato da chapa ao Senado o
vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, boa parte da militância do PT, o PTC
do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, e o PDT.
Ora, se Flávio Dino agora conta com o fortíssimo apoio dos
tucanos e principalmente do prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira, e se, a
região tocantina tem grandes tendências a não apoiar o grupo no qual está
inserido a família Sarney, porque novamente dá o tiro no pé no tocante a
escolha do vice da agremiação (PSDB).
Isso mostra que durante todos os governos, a região tocantina
nunca teve moral e organização para sentar-se à mesa e decidir sua vontades e
apontar representantes para compor a chapa majoritária, no caso o vice (salvo pastor porto que também
não representou nada, talvez mostrando o descrédito da região).
Agora imposto o vice lá de cima, para o grupo de prefeitos da
Região Tocantina e sul do Maranhão que havia declarado apoio ao ex-secretário
de Estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), em agosto do ano
passado, em jantar oferecido pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira
(PSDB), e terem fortes tendências a compor com Madeira, devem permanecer na
base governista, que sustenta a pré-candidatura do senador Lobão Filho (PMDB),
visto que a região continuará sem ser lembrada, dando assim provas de suas
insatisfações por conta de conversas desses prefeitos com Sebastião Madeira de
ter indicado Ildemar Gonçalves e agora tudo foi pelo ralo, não passou de
colocações vazias e palavras ao vento.
Diferentemente
do ex-governador Jackson Lago, o pré-candidato Flávio Dino junto com a cúpula
do PSDB mostrou desprezo a Região Tocantina, ao apoiar o nome do inexpressivo Carlos
Brandão em relação a Ildemar Gonçalves, dos
dois nomes indicados para chapa majoritária pelo PSDB, certamente Ildemar
Gonçalves consolidaria de vez a vitória de Flávio Dino e unidade da região.
Agora tudo poderá ser repensado.
Os pré-candidatos
a vice-governador da oposição eram do município de Balsas, Honaiser e Ildemar
de Açailãndia. Flávio Dino parece que começa dá murros em si mesmo aceitando
que a indicação não fosse de um nome da Região Tocantina. O comunista mais uma
vez desprezou uma região que historicamente sempre foi oposição ao grupo
Sarney. A região na sua potencialidade ainda tinha bons nomes e não foram
aceitos pelo comunista. A deputada Valeria Macedo, o ex-prefeito Deoclides
Macedo, Rosângela Curado e lógico o ex-prefeito Ildemar Gonçalves indicado por
Madeira, foram descartados por Flávio Dino.
Agora resta
ao grupo ligado a oposição que mais parece à música do saudoso Cazuza, que diz
que “sua piscina está cheia de ratos”, esvaziar a sebosa piscina e chamar o
grupo que se diz unificado e rever certos conceitos e ter cuidado para não
perderem o jogo que parece já ganho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário