quarta-feira, 13 de junho de 2012

Acaba de ser elucidado o assassinato do jornalista Décio Sá com todos os detalhes.


Jornalista Décio Sá
Jornalista Décio Sá

A Polícia prendeu o matador do jornalista Décio Sá, executado no dia 23 de abril deste ano, em um bar na avenida Litorânea. Além dele, oito pessoas também foram presas na Operação Detonando e, dentre eles, políticos e empresários do Maranhão, que se consorciaram para eliminar o jornalista.
Os mandantes serão conhecidos logo mais em entrevista coletiva que será dada pelo secretário de Segurança Pública, Aluizio Mendes, que desde o início dizia que o caso não ficaria impune.
 mais detalhes.

Agiota Gláucio e outros empresários figuram como os principais mandantes do crime de Décio Sá.


secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes
secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes
Divulgado em primeira mão aqui no blog, poucos mais da 6h da manhã de hoje, a polícia elucidou por completo a morte de que foi vítima o jornalista e blogueiro Décio Sá, executado no dia 23 de abril passado em um bar da avenida Litorânea. O agiota e empresário Gláucio  figura como o principal mandante, além de outro sediado em Santa Inês., mas conhecido como Júnior Bolinha,. Os dois estão presos. O crime de Décio se relaciona a um outro em Teresina em março passado.
O matador, pistoleiro profissional de aluguel, é paraense e já assassinou 49 pessoas, segundo levantamento feito pela polícia do Maranhão. Ele foi contratado por oito pessoas do Maranhão, entre políticos e empresários. Os nomes serão revelados logo mais às 11h pelo secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes.
A Polícia, segundo o secretário, já cumpriu oito mandatos de prisão e 14 mandados de busca e apreensão, na operação denominada Detonando, que envolve 12 delegados e 70 policiais. Mendes sempre se mostrou confiante na elucidação do crime, apesar de toda a complexidade por causa das publicações do jornalista que contrariavam inúmeros interesses.
Para chegar ao executor, os delegados que compõem a comissão que apurou o caso prenderam Valdenio Silva, que foi o responsável pela fuga dada ao executor. Valdênio era um elemento de alta periculosidade e já tinha sido preso por roubo de cargas, além de envolvimento em crime de latrocícnio e  um assassinato na cidade de Teresina. Com duas semanas, o secretário Aluízio Mendes revelou ao blog qque o crime de Teresina, de que foi vítima um agiota de nome Júnior Brasil, estava completamente elucidado.
Durante sua permanência na delegacia, ele teria vomitado tudo o que sabia, mas a polícia fez questão de anunciar sua isenção no crime do jornalista Décio Sá como estratégia inteligente para chegar ao matador e mandante.
Valdênio José_da_Silva
Valdênio José_da_Silva
Assim que completou 30 dias da prisão temporária, Valdenio foi liberado e considerado inocente no crime. Na verdade, a polícia estava prestes a chegar aos responsáveis pela morte.
E foi assim, trabalhando com as informações do preso que a polícia conseguir localizar e prender o executor há uns três. A liberação de Valdênio foi mais uma estratégia policial inteligente, há uns 15 dias.
Ele ficou sendo monitorado. E foi exatamente a sua morte, na noite de segunda-feira, que ficou caracterizada como queima de arquivo. bem aí foi possível chegar aos mandantes, que serão conhecidos logo mais às 11 no auditório da Secretaria de Segurança Pública
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Subcomandante do Batalhão de Choque também envolvido na morte de Décio


Fábio  Aurélio Saraiva Silva, subcomandante do Batalhão de Choque da PM, também está preso por participação do assassinato do jornalista Décio Sá. Junto com ele também permanece preso o empresário e agiota Gláucio Alencar, o pai Miranda, o empresário Júnior Bolinha, e dois assessores de Bolinha, Buchecha e Balão.
Segundo o repórter Domingos Ribeiro, da rádio Mirante AM, há boatos que o assassinato do jornalista teria como finalidade demitir todo o Comando da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
Mais detalhes.

Matador de Décio Sá foi preso por tráfico de drogas e nunca saiu de São Luís


Jhonatan de Sousa Silva. (arquivo de O Estado do Maranhão)
Jhonatan de Sousa Silva (arquivo de O Estado do Maranhão)
Mesmo depois de executar o jornalista Décio Sá com 5 tiros em um bar da Avenida Litorânea, no dia 23 de abril passado, o assassino Jhonatan de Sousa Silva nunca saiu de São Luís.
Ele foi preso há quatro dias no Turu, com 10Kg de crack, uma prensa industrial, uma escopeta e uma pistola 0.40. A polícia, assim que prendeu Jhonatan, logo soube de quem se tratava, mas inteligentemente, fez mistério para que ninguém soubesse que o matador de Décio Sá havia sido preso.
Dias depois da execução de Décio Sá, Jhonatan cortou o cabelo para despistar a polícia. Ele residia antes em Belém-PA. Ao todo, já cometeu 49 assassinatos, embora tenha apenas 24 anos.
Ele teria sido contratado por Júnior Bolinha para matar o jornalista Décio Sá. Valdênio Silva, executado na noite de segunda-feira(11), participou da fulga de Jhonatan.
Mais detalhes.

Roseana vai se pronunciar sobre a elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá


A governadora Roseana Sarney reúne a imprensa, agora às 11h00, para se pronunciar sobre a elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá.
Roseana não citará os nomes das pessoas presas, deixando isto a cargo do secretário de Segurança, Aluísio Mendes.
Dos oito mandatos de prisão, o blogue antecipa sete. Estão presos: Gláucio Alencar; o seu pai e também empresa Miranda; o empresário de Santa Inês, Junior Bolinha; o pistoleiro Jhonatan de Sousa Silva, o Buchecha, o Balão, e subcomandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Estado do Maranhão, capitão Fábio, conhecido também como como “Capita”.
Existem inúmeras especulações em relação aos dois últimos. Um seria a pessoa que estava na moto e deu fuga ao assassino, e o outro um político importante do Maranhão. Mas não existe nada assegurado.

Assassinato de Décio Sá pode ter envolvimento de um político forte

Governadora Roseana Sarney, em conversa com o jornalista e blogueiro Décio Sá
Governadora Roseana Sarney, em conversa com o jornalista e blogueiro Décio Sá
A governadora Roseana Sarney, indagada pela primeira vez , durante entrevistas coletiva, se no assasinato do jornalista Décio Sá teria envolvimento de políticos, disse que os detalhes serão fornecidos logo mais, às 15h00, pelo secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes.
Na segunda pergunta, no Palácio dos Leões, se haveria participação de um deputado no episódio, a governadora fitou firme o jornalista e respondeu: “por enquanto, não”.
Como se pode observar, as sete pessoas presas pelo crime de que foi vítima o jornalista estão bem abaixo de algum político forte que pode ter tido envolvimento com a morte. Por enquanto, conforme nos remete a resposta da governadora, apenas os empresários, agiotas, contratantes, um capitão da PM e um pistoleiro.
Ainda assim, o caso, ao que deixou transparecer Roseana Sarney, não parou, embora a elucidação tenha fechado em 100%. Mas resta uma prisão a ser cumprida e pode ser a de um político.
Durante toda a manhã de hoje eram fortes os comentários de que dois deputados estaduais sabiam de tudo o poderia ter envolvimento com o caso, mas ninguém se arrisca a comentar sobre nomes. Até mesmo alguns advogados de defesa do empresário Gláucio Alencar ouviram rumores da participação de  políticos.
Durante a entrevista coletiva, a governadora disse que a ordem era elucidar e prender mandantes e executores, doa a quem doer. ” Podia até cortar na nossa própria carne”, disse.
Roseana elogiou a bravura do jornalista Décio Sá por ter sido um profissional obstinado e destemido, sempre colaborando c0m o Maranhão na medida em que publicava sobre problemas e cobrava soluções.
“Estou muito feliz com a eficiência da polícia que deu a resposta que a sociedade estava esperando”, disse aliviada.


Segurança vai revelar detalhes sobre a elucidação da morte de Décio Sá, envolvidos, mandantes e o matador

O blog vai acompanhar e publicar todos os detalhes sobre a morte do jornalista Décio Sá, que serão revelados em instantes pelo secretário de Segurança Pública, Aluízio Mendes.
Na coletiva, Mendes vai falar sobre toda a operação que resultou na morte do jornalista e a participação de cada envolvido. Aguarde todas as informações em alguns minutos.

Os empresários Gláucio Alencar e o seu pai, Miranda, além de Bochecha (que está escondendo o rosto) e Junior Bolinha, estão sendo apresentados neste momento à imprensa, na Secretaria de Segurança Pública.
Familiares e amigos de Décio Sá gritam: “assassinos, assassinos, assassinos”…
Em pouco instantes, começa a entrevista coletiva. Acompanhe mais detalhes aqui.

Carro de filha de deputado é apreendido na operação do caso Décio Sá

Foi revelado, agora no inicio da tarde, mas não confirmado, a apreensão, de um veículo pertencente a um deputado estadual.
A polícia apreendeu ainda vários documentos como cheques de prefeitos e notas fiscais de empresas que forneciam merenda escolar e medicamentos hospitalares para as prefeituras.
Aguarde novas informações.

Secretaria de Segurança Pública apresenta o matador do jornalista Décio Sá

Acaba de entrar no auditório da Segurança Pública o matador do jornalista Décio Sá, Jhonatan de Sousa Silva. Ele veio sob um forte aparado policial militar.
Embora de cabelos curtos, não existe muita diferença entre a sua fisionomia e a do retrato falado.
A polícia prendeu, agora há pouco, o sétimo elemento envolvido, Henrique Martins Monroe, que estava pilotando a moto durante a fuga do pistoleiro.
O matador, assim como no dia da execução de Décio Sá, está de cara limpa.

Morte de Décio custou R$ 100 mil


Participantes e mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.
Participantes e mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.
O secretário de Segurança Pública, Aluizio Mendes,  disse que o pistoleiro que matou Décio Sá foi contratato por R$ 100 mil. O dinheiro seria pago pelos empresários Gláucio Alencar e o pai, Miranda.
Do total, apenas R$ 2o mil foram dados para o pistoleiro, que saiu de São Luís e voltou para pegar o restante. Júnior Bolinha foi quem contratou o pistoleiro Jhonatan.
Bolinha, segundo confessou o matador, também estava marcado para morrer no domingo passado.
Como se pode observar, o dinheiro que seria pago ao pistoleiro era o mesmo valor que seria pago a quem denunciasse concretamente o executor  e o mandante, o que não foi o caso.

Mais sete pessoas estavam marcadas para morrer

O pistoleiro Jhonatan de Sousa Silva, que executou o jornalista Décio Sá, revelou durante as investigações que mais sete pessoas estavam marcadas para morrer, mas citou apenas um nome: do empresário Júnior Bolinha.
Em negócios com a organização criminosa no Maranhão, o primeiro crime foi o do empresário e agiota Fábio Brasil. Neste caso, ele foi contratado pelo próprio Bolinha.  Em seguida veio o do jornalista.
A morte do empresário Júnior Bolinha, programada para domingo passado, seria por causa da falta de pagamento do restante dos R$ 100 mil combinados para matar Décio Sá. Bolinha teria repassado apenas R$ 20 mil dos R$ 100 mil dados por Gláucio e Miranda.

Matador monitorou Décio Sá por quatro dias; irmão de jornalista quase foi morto


O pistoleiro Jhonatan Sousa Silva, executor de Décio Sá, revelou que monitorou o jornalista por cerca de quatro dias.
Jhonatan contou ainda que chegou a tirar fotos da residência de Décio Sá e que, por pouco, quase matou o irmão do jornalista, um pouco mais baixo e menos forte que Sá, dois dias antes do crime ser cometido.
Jonathan Sousa Silva também é apontado como o executor do empresário Fábio Brasil. Foto: Imirante
Jonathan Sousa Silva também é apontado como o executor do empresário Fábio Brasil. Foto: Imirante
Segundo o matador, para não correr novo risco de erro, ele ficou de tocaia em frente à Mirante, local de trabalho de Décio, com uma fotografia do jornalista.
No dia do assassinato, saindo o Décio do local de trabalho, Jhonatan o teria seguido até o local do crime, de motocicleta com o comparsa, único com mandado de prisão ainda não cumprido.
No local, Jhonatan desceu da moto, atirou em Décio Sá, subiu na moto e fugiu. Porém, ao ver um camburão da PM passar por eles em sentido contrário, teriam parado a moto e visualizado que o camburão havia parado no bar onde o jornalista havia sido assassinado.
Foi então que, naquele momento, o assassino decidiu subir as dunas em frente à barreira eletrônica da Litorânea, para despistar a polícia, que procuraria por dois homens em uma moto. Jhonatan contou ainda que, como estava com duas camisas, tirou uma, passando a ficar somente com a outra. Ele teria abandonado o capacete e suas sandálias, encontradas pela polícia quando em diligência nas dunas, dias depois do assassinato.
Diferente do que havia sido noticiado, não havia carro à espera do atirador. Jhonatan teria caminhado até a Curva do Noventa e, de lá, já sem camisa alguma, pegou um táxi, seguindo até o local combinado com seu comparsa da moto.
Sobre a pistola .40, Jhonatan contou que se desfez dela dois dias depois do crime, quando, novamente de táxi, pegou o ferry boat e se desfez da arma, jogando-a na baia, ficando apenas com a munição.

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