Flávio Dino
Ainda quando Tadeu Palácio mostrava-se com certa vantagem em pesquisa encomendada à Escutec pelo seu partido o PP, em reunião consensual no grupo, foram estabelecidos quatro critérios para esta definição. O candidato que apresentasse as melhores condições de competir com apoio de todos os outros e do próprio líder Flávio Dino em palanque. Os critérios são a Pesquisa Quantitativa, a Pesquisa Qualitativa, Gestão e Agregação Política.
Na reunião de sábado último quando foi apresentado o relatório de avaliação das seis pesquisas quantitativas contratadas pelos quatro pré-candidatos e mais dois partidos o PCdoB e PDT, o resultado foi Tadeu Palácio e Edivaldo Holanda Júnior rigorosamente empatados na dianteira com décimos de diferença. Em uma simulação de segundo turno contra João Castelo, Edivaldo ficaria com 48% e Tadeu com 38% contra aproximadamente 30% de Castelo.
Tadeu Palácio
Pelos comentários dos políticos e envolvidos que acompanharam a pesquisa Qualitativa representando candidatos e partidos alinhados, a maioria dos grupos aponta a vantagem de Edivaldo Holanda Júnior sobre Tadeu Palácio. E outras informações sobre a pesquisa Qualitativa realizada pelo grupo da governadora Roseana Sarney, no mesmo período, indica que “o único que tem alguma vantagem competitiva é Edivaldo” revela a fonte.
Nos últimos critérios estabelecidos pelo grupo, Gestão e Agregação Política, as informações são mais fugidias. A semana foi de intenso diálogo entre os quatro pré-candidatos. E a cada movimento nos chegam novas informações que logo em seguida podem não se confirmar. De concreto o que existe mesmo é o manifesto apoio do PDT a Edivaldo Holanda Júnior.
Além disso, há uma ligação umbilical entre o Edivaldo Holanda, pai, e o ex-deputado Roberto Rocha e presidente do diretório municipal do PSB, desde os tempos do ex-governador Luis Rocha, que favorece uma aproximação maior com o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior. A deputada Eliziane Gama nutre simpatia pela candidatura de Tadeu Palácio, mas acompanhará seu partido caso a escolha recaia sobre Edivaldo Holanda Júnior.
Edivaldo Holanda Junior
Agindo assim Tadeu poderá estar cometendo o terceiro grande erro político de sua carreira, o de afastar-se do grupo de Flávio Dino. O primeiro erro deu-se quando deixou o PDT e afastou-se de Jackson Lago – logo depois deste ter sido cassado – e ter se filiado ao PMDB assumindo uma Secretaria do Governo Roseana Sarney.
O segundo foi ter saído intempestivamente do governo e do PMDB quando percebeu a preferência da governadora pela candidatura de Max Barros. Segundo analistas e políticos experientes, tivesse ele permanecido nas duas situações onde esteve, no PDT ou logo depois no PMDB, seria hoje, confortavelmente, o candidato destes grupos, amparado pelo forte “recall” e razoável intenção de votos que ele ainda detém.
A expectativa geral é que neste sábado haja uma definição do candidato único a ser apoiado pelo grupo de Flávio Dino e que seja selada a unificação entre todos os pré-candidatos e partidos comprometidos desde o início das conversas. É esperar para ver.
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