Amigos, o Maranhão do Sul para mim é uma bandeira permanente. Ano que vem vamos voltar a cobrar?
Este ano, no dia 12 de abril estivemos com os donos do Maranhão, Sarney e Lobão (ambos receberam uma comissão composta por deputados e lideranças do movimento pró criação do novo estado) e eles se comprometeram em colocar o projeto na pauta do Congresso.
Naquela ocasião, fazendo parte da comissão e com direito a uso da palavra, eu disse ao presidente do senado:
“O quê se ouve dizer, presidente, é que o Maranhão do Sul só sai um dia depois que o senhor morrer, por que enquanto o senhor for vivo não deixará dividir o Maranhão. Mas eu digo que nunca li, nem ouvi nenhuma afirmação sua na imprensa se posicionando contra o Maranhão do Sul, pelo contrário tenho recortes de jornais o senhor dizendo que se fosse da vontade do povo o senhor não seria contra. Pois saiba que é da vontade do povo sim e por isso estamos aqui solicitando o seu apoio para ajudar a liberar o pedido de plebiscito para que possamos fazer a vontade do povo e criar o Maranhão do Sul”.
Depois que todos falaram Sarney respondeu:
“Vou dizer o que já disse antes, eu não vou ser um ativista, nem tenho mais idade para isso, mas não colocarei entraves, nenhum obstáculo para a criação do Maranhão do Sul, pois quando uma região tem um ideal de autonomia, de liberdade, pode passar um tempo, mas evidentemente isso termina acontecendo, não adianta lutar contra, todas as nações foram feitas assim, é um processo normal e inexorável”, disse.
Apelando para a objetividade ali mesmo na nossa presença Sarney solicitou à sua secretária e demais assessores que vissem o mais breve possível o que poderia ser feito para que fosse apreciado o Decreto Legislativo do então senador Edison Lobão, reiterando mais uma vez que jamais será contra. “Eu estou na fase de não perder amigos, nem arrumar novos inimigos. Vou ver como está esse decreto, se puder ajudarei para a realização do plebiscito e não criarei nenhum obstáculo para a criação do Estado... Está bem?”, finalizou Sarney. Todos responderam: “está bem!”.
Saímos de lá com muita fé ("agora vai", diziam os mais crentes), apesar do grande bombardeio dos mais "puros oposicionistas" que nem mesmo admitiam que pessoas da oposição como eu e a deputada Valéria Macedo (PDT) estivéssemos ali parlamentado com o "oligarca José Sarney". Ainda acho que fizemos o correto, mas o pior é que o discurso deles está mais vivo do que nunca, pois até agora, depois daquele encontro, tudo ficou apenas nos nossos sonhos, Sarney e tampouco Lobão não moveram uma palha em favor do projeto.
O deputado federal Lourival Mendes (PTdoB) ainda criou uma Frente Parlamentar que também nada fez além de um encontro na casa do deputado Sarney Filho e um encontro no auditório (da Câmara) Nereu Ramos, donde daqui participaram mais de uma centenas de lideranças.
As desculpas para a inércia foram: "Sarney adoeceu" e "este ano é um ano de Eleição, estamos todos envolvidos, não dá mais pra fazer nada em 2012".
Tudo bem, então nos aguardem ano que vem! Eu proponho reacendermos o movimento, se for o caso acamparmos na porta do gabinete do Sarney e até fazermos uma greve de fome para chamar a atenção da opinião pública, e finalmente forçarmos os donos do Maranhão a permitirem um plebiscito para escolhermos sim ou não pela criação do MA. do Sul. Esse é um direito dos sulmaranhenses!
Se os donos do Maranhão serão contra ou a favor não nos interessa, eles autorizam e o resto é com a gente.
Que tal? Gostaria de ouvir a opinião de vocês...
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