Não vai ficar apenas na primeira etapa as investigações da Polícia Federal sobre o desvio dos recursos do Samu, nos últimos meses de 2012.
Polícia Federal apurou que não existe o endereço constante nas notas fiscais.
Levantamento feito pela Controladoria Geral do Município aponta para um buraco mais profundo desde 2009, com os recursos de programas federais do setor de Saúde na capital.
Além da não aplicação dos recursos na sua finalidade, existem suspeitas de que até com material gráfico o dinheiro foi torrado sem que os serviços tenham sido executados.
A Gráfica e Editora Norte Sul, de propriedade do empresário Roberto Carlos Moreira, tinha negócios com a Secretaria de Saúde e de lá recebeu R$ 100.760,00 (nota Fiscal 0675), depois mais R$ 90.440,00 (nota fiscal 0674) e ainda R$ 308.800,00 (nota fiscal 0675) sem a prestação dos serviços.
A gráfica, sob o CNPJ 41.470.063/0001-99, segundo constatou a Controladoria Geral da União durante operação feita pela Polícia Federal em Paço do Lumiar, não existe no endereço constante das notas fiscais.
Hoje, o controlador Geral do Município, Délcio Rodrigues, informou que entregará para a Procuradoria Geral do Município o relatório da auditoria que está sendo feita nas contas da prefeitura. A papelada, com certeza, será encaminhada ao Ministério Público Federal e de lá para a Polícia Federal proceder investigações.
Além de uma dívida de restos a pagar no valor de quase R$ 1 bilhão, o prefeito pagou a 32 fornecedores amigos seus quantia superior a R$ 60 milhões. Na próxima semana, a secretária de Fazenda, Sueli Bedê, vai informar os nomes e os valores dos beneficiados.
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