segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

O SANGUE É CAPAZ DE DIZER QUANDO IREMOS MORRER?


As pessoas dizem que não, mas na verdade creio que mais da metade da população gostaria de saber o dia de sua morte.
Sendo assim, anos após anos, existem pessoas que as vezes passam a vida buscando saber quando esse dia irá chegar.
Mas agora, parece que os cientistas descobriram como saber o dia de nossa morte.
Confira neste post, extraído do Minilua.
Em um cromossomo existe uma estrutura denominada telômero, que serve como uma barreira evitando a replicação do cromossomo além do pré-determinado geneticamente.
Quando o cromossomo se duplica, o telômero vai diminuindo e encurtando, ficando cada vez mais próximo da extremidade do cromossomo. Sendo assim, à medida que o telômero fica mais curto, dificulta cada vez mais a duplicação celular, até que a célula morre.

Assista o vídeo para entender melhor:


Ative a legenda
Concluiu-se que, sabendo a localização correta dos telômeros em relação ao cromossomo, pode-se ter uma estimativa de quanto tempo de vida ainda resta, de acordo com testes que foram realizados com o sangue de animais.
Uma empresa espanhola, a Life Length, está divulgando um teste, através de uma leitura do DNA humano, com a finalidade de prever quanto tempo de vida a pessoa ainda terá pela frente. O teste consiste em coletar uma certa quantidade de sangue, em torno de 5 ml, para mensurar a porcentagem de células com o telômero encurtado. O resultado é confidencial e não demora muito para ficar pronto.
Em contrapartida, Carol Greider, professora que recebeu um Nobel em 2009, pelo seu estudo com telômeros, afirma que o teste não é fidedigno, pois ela explica que alguns indivíduos com predisposição genética para algumas doenças, tais como falência medular e fibrose pulmonar, possuem um encurtamento dos telômeros.
O teste custa em torno de R$ 2.188,00, mas até 2017, a empresa afirma que possa ter um custo até dez vezes menor. Muitas pessoas já realizaram o teste e para 2013, há mais de mil clientes esperando para fazer.

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