Dentre os materiais apreendidos na Operação Aspásia estão comprovantes de pagamentos, material publicitário de eventos que fazem alusão à prostituição. Um proprietário de site onde mulheres nuas são anunciadas está preso e sendo interrogado.
A delegada Daniela Barros confirmou que uma adolescente foi conduzida coercitivamente, conforme mandato judicial expedido para tal fim.
O advogado José Pedro Sobreira Filho vai defender um dos presos, Carlos Alberto da Silva Fat, que seria secretário do Copacabana Drink’s. Ele disse que seu cliente está sendo acusado de crime sexual e vai orientá-lo para falar somente em juízo. O advogado não soube informar se o a prisão era preventiva ou em flagrante. “Mas me leva a crer que como foi realizada nas primeiras horas do dia foi uma medida cautelar que é prisão preventiva”.
O veículo com Beth Cuscuz chegou por volta das 07h20. Ela foi conduzida pela delegada da DPCA, Andréa Magalhães. As portas da Comissão estão fechadas e os jornalistas não estão tendo acesso ao local. Beth Cuscuz declarou que não sabia porque estava sendo presa.
Cerca de 50 policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) deflagraram a Operação Aspásia, que prendeu os donos das boates Beth Cuscuz e Copacabana. Mais de 30 pessoas já foram ouvidas.
As investigações começaram há 15 meses e, segundo o secretário de Segurança, Robert Rios, a polícia fez escutas telefônicas de ligações entre “figurões” e mulheres. Foram tirados do ar cinco sites que intermediavam o comércio sexual. Abaixo vídeo de uma suíte.
Deu no Cidade Verde.
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