Em Belo Horizonte
para receber o título de Cidadão Honorário da cidade, o presidenciável do PSB,
Eduardo Campos, frustrou a expectativa de líderes aecistas do partido em Minas;
tanto o presidente estadual do PSB, deputado Júlio Delgado, como o prefeito da
capital, Marcio Lacerda, querem fechar logo uma coligação com o PSDB, com apoio
ao pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga; mas Campos
afirmou que a situação ainda está indefinida, lembrando que há um grupo no PSB
mineiro que defende lançamento de candidatura própria.
Em Belo Horizonte nesta segunda-feira para
receber o título de Cidadão Honorário da cidade, o pré-candidato à Presidência
da República e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos frustrou a
expectativa de líderes aec
istas do partido em Minas. O presidente estadual do
PSB, deputado federal Júlio Delgado, e o prefeito da capital, Marcio Lacerda,
querem fechar logo uma coligação com o PSDB, com apoio ao pré-candidato tucano
ao governo de Minas, Pimenta da Veiga. Mas Campos fechou-se em copas e afirmou
que a situação ainda está indefinida, lembrando que há um grupo no PSB mineiro
que defende lançamento de candidatura própria.
A esquiva de Campos anima o ambientalista Apolo
Heringer Lisboa, que registrou no Diretório Estadual pré-candidatura ao
governo. Ligado à Rede, Apolo recebeu o apoio explícito da candidata a vice de
Campos, a ex-senadora Marina Silva. A convenção do PSB que vai oficializar a
posição da legenda para as eleições de outubro está marcada para 10 de junho.
Nos últimos dias, Marina e outros líderes do PSB
vem demonstrando insatisfação com a falta de combatividade de Campos em relação
a Aécio Neves, pré-candidato à Presidência do PSB.
Na avaliação dos descontentes do PSB, Campos
precisa se diferenciar de Aécio, sob pena de favorecer a polarização da disputa
entre o tucano e a presidente Dilma Rousseff, como parecem indicar as últimas
pesquisas de intenção de votos. Uma das formas de enfrentar essa situação,
segundo alguns líderes socialistas é lançar candidatos do partido ao governo de
estados-chave, a começar por Minas Gerais, garantindo palanques regionais para
Campos.
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