terça-feira, 6 de maio de 2014

Campos frustra expectativa de aecistas do PSB-MG


Em Belo Horizonte para receber o título de Cidadão Honorário da cidade, o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, frustrou a expectativa de líderes aecistas do partido em Minas; tanto o presidente estadual do PSB, deputado Júlio Delgado, como o prefeito da capital, Marcio Lacerda, querem fechar logo uma coligação com o PSDB, com apoio ao pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga; mas Campos afirmou que a situação ainda está indefinida, lembrando que há um grupo no PSB mineiro que defende lançamento de candidatura própria.
Em Belo Horizonte nesta segunda-feira para receber o título de Cidadão Honorário da cidade, o pré-candidato à Presidência da República e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos frustrou a expectativa de líderes aec
istas do partido em Minas. O presidente estadual do PSB, deputado federal Júlio Delgado, e o prefeito da capital, Marcio Lacerda, querem fechar logo uma coligação com o PSDB, com apoio ao pré-candidato tucano ao governo de Minas, Pimenta da Veiga. Mas Campos fechou-se em copas e afirmou que a situação ainda está indefinida, lembrando que há um grupo no PSB mineiro que defende lançamento de candidatura própria.
A esquiva de Campos anima o ambientalista Apolo Heringer Lisboa, que registrou no Diretório Estadual pré-candidatura ao governo. Ligado à Rede, Apolo recebeu o apoio explícito da candidata a vice de Campos, a ex-senadora Marina Silva. A convenção do PSB que vai oficializar a posição da legenda para as eleições de outubro está marcada para 10 de junho.
Nos últimos dias, Marina e outros líderes do PSB vem demonstrando insatisfação com a falta de combatividade de Campos em relação a Aécio Neves, pré-candidato à Presidência do PSB.
Na avaliação dos descontentes do PSB, Campos precisa se diferenciar de Aécio, sob pena de favorecer a polarização da disputa entre o tucano e a presidente Dilma Rousseff, como parecem indicar as últimas pesquisas de intenção de votos. Uma das formas de enfrentar essa situação, segundo alguns líderes socialistas é lançar candidatos do partido ao governo de estados-chave, a começar por Minas Gerais, garantindo palanques regionais para Campos.

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